Marketing Digital nas Eleições 2018

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Email marketing no dia dos namorados

Propaganda nas eleições sempre foi um assunto que gerou dúvidas e, com a crescente do marketing digital, as dúvidas aumentaram. O que é permitido? Quem cuida das campanhas deve estar atento ao quê? E como ficam os eleitores?

De acordo com o calendário divulgado pela Justiça Eleitoral, a campanha eleitoral de 2018 terá início no dia 16 de agosto.

No meio legal, tudo ainda é muito indefinido, porém o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem dado maior atenção ao mundo online e vem elucidando algumas regras. Muitas estratégias que antes podiam ser utilizadas, hoje são proibidas.

Na verdade, as mudanças nas normas para campanhas eleitorais não são apenas na internet. Como exemplo, podemos citar a proibição dos serviços de telemarketing. A justificativa para essa proibição é de que as ligações são invasivas, abusivas, inconvenientes e violam a privacidade.

Há diversas possibilidades no meio digital para utilizar em campanhas eleitorais: blog, site, redes sociais, webinar e email marketing são alguns exemplos que, se bem trabalhados, podem auxiliar na conquista do eleitor.

Apesar da diversidade e facilidade que o ambiente online proporciona, é necessário ter cuidado com o que se publica, seja você o eleitor, candidato ou o responsável pela campanha política. As alterações e revisões em leis são lentas, pois dependem de muitas etapas para passarem a valer, mas as atenções estão, cada vez mais, voltadas aos chamados crimes digitais.


Alcance do Marketing Digital eleitoral

Alcance do Marketing Digital eleitoral

Quando falamos em alcance do marketing digital nas eleições, vale destacar que o conteúdo patrocinado na campanha eleitoral será uma das principais novidades nas Eleições de 2018.

Equipes de marketing e candidatos que irão focar no impulsionamento, precisam criar uma estratégia com propostas segmentadas e projetos estruturados. É necessário analisar qual o tipo de público se quer atingir. Cuidado para não postar nas redes sociais diversos anúncios sem relevância como, por exemplo, “Você precisa votar no candidato X!”. Procure trazer argumentos e propostas que convençam e engajem o público.


Marketing Digital e liberdade de expressão política

Marketing Digital e liberdade de expressão política

Vivemos na chamada Sociedade de Informação, onde temos diversas maneiras para se comunicar com pessoas ao redor do mundo. Mas afinal, o que envolve a sociedade e as reais consequências para os envolvidos nos processos de comunicação, tratando-se de política? Quando falamos sobre liberdade de expressão na web, a questão fica mais polêmica, devido à enxurrada de opiniões publicadas em redes sociais.

Nas redes sociais, pessoas com posicionamento político e gostos similares acabam se encontrando em “bolhas sociais“, onde suas opiniões não encontram contraponto, somente apoio. Para as pessoas dentro dessa bolha, a impressão é que as opiniões são as mesmas para toda uma nação, uma vez que não houve argumentos contrários.

Regras sociais e políticas valem também para internet. Ao publicar qualquer coisa nas redes sociais, deve-se evitar assuntos agressivos ou que incitem qualquer tipo de discriminação ou preconceito, assim como se deve ter cautela fora do mundo virtual.

Um dos grandes dilemas quando se discute a liberdade de expressão na internet é que ela ainda é um local onde se encontram diversas ofensas e pouca punição, devido à falta de controle. Um usuário pode criar um perfil falso, por exemplo, conseguindo assim fazer publicações e comentários ofensivos nas redes sociais sem que as pessoas saibam sua verdadeira identidade.


Compartilhamento de notícias falsas

Compartilhamento de notícias falsas

As polêmicas fake news tomaram conta da internet. Nas redes sociais, a possibilidade de compartilhar conteúdo entre os seguidores tornou-se uma forma simples e efetiva de espalhar notícias falsas em grande escala.

Quando um político promove uma propaganda falsa, visando destruir um ou mais candidatos, ela é considerada um abuso de poder, que pode resultar na cassação de seu mandato.

Para tentar reduzir o compartilhamento de informações falsas, tanto por políticos quanto pelo público em geral, foi criado um comitê, com a participação da Polícia Federal, Ministério Público e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para evitar a reprodução de fake news durante o período eleitoral.

Por isso, fique atento a tudo que é compartilhado na internet. Antes de sair compartilhando “notícias” na web, verifique se estas publicações estão sendo feitas por uma página ou usuário confiável, se elas já foram compartilhadas em ao menos dois ou três sites de credibilidade. Estas ações podem reduzir o risco de divulgar em seu perfil uma notícia que não é verdadeira.

Algumas dicas:

  • Respeite opiniões que sejam contrárias ao que você pensa;
  • Publique conteúdos acessíveis a todos, sem distinção de gênero, origem racial ou étnica, religião, credo etc;
  • Não estimule publicação de conteúdos ofensivos;
  • Não faça uso de informações e perfis falsos. Para se prevenir, sempre que ler alguma notícia, busque por essa mesma informação em mais de dois sites que considere confiáveis;
  • Não faça uso indevidos de dados que lhe forem confiados;

Leia mais sobre: Estratégias de marketing digital nas redes sociais

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Referências:

Código de Conduta para Agentes Digitais em Campanhas Eleitorais (Produzido pela ABRADI)
Redes sociais: mais importantes nas eleições, mas ainda assim não decisivas – JOTA Info
Liberdade de expressão precisa ser incorporada à alma do povo, diz Google – Época Negócios | Empresa
Calendário Eleições 2018

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